A pesquisa revela que muitas pessoas experimentam mudanças fundamentais
em seus sentidos de self [ego] e em seus modos de estar no mundo. Embora as
experiências individuais de pessoas diferiram amplamente, uma linha dourada de comunalidade brilha através deles tudo o que
envolve uma ampla visão radical de mundo
e redefinição de identidade, enquanto significado, e propósito de vida.
De acordo com as idéias
(princípios) que formulei para definir uma Administração Integral, pelo menos
quatro modelos fundamentais são importantes como bases primárias, os quais
absorvem os demais modelos secundários e terciários que se combinam na
cotidianidade para fortalecer as posições comportamentais das pessoas em todos
os ambientes e, em particular, no ambiente empresarial.
Esses quatro modelos são os
pilares de algo mais grandioso que concerne à própria concepção milenar do
Homem Total (ou do Ser Total, usando aqui uma expressão do Prof. Caravantes)
que foi, através dos vários ciclos da existência planetária, ora ampliado, ora
reduzido. Agora, neste novo século (e novo ciclo), parecem, estes modelos,
estar retomando o rumo em busca de um equilíbrio dinâmico em substituição ao
equilíbrio estático ou estabilidade que foi perseguido, e até concretizado pela
sociedade materialista, ao longo dos últimos séculos desde Galileu e Newton até
o final do século 20.
Os quatro pilares que chamo de
modelos primários são: o Modelo
Noosférico – que reúne as inteligências espirituais e intelectuais; o Modelo Hilosférico – que se ocupa das
inteligências materiais; o Modelo
Biosférico – que, entre outras, reúne as inteligências emocionais; e o Modelo Logosférico – que é responsável
pelas inteligências racionais as quais estão diretamente envolvidas com o lado
esquerdo da mente;
Estes modelos são básicos para o
desenvolvimento das pessoas e foram responsáveis pelos vários modelos mentais
que o homem construiu ao longo dos milênios desde a era paleolítica, para
marcar um momento no tempo planetário. Para uma Administração Integral estes
Modelos devem agir e serem trabalhados de forma integrada e não isolada. O uso isolado
ou independente de um desses modelos pode gerar resultados indesejados para os
negócios e para as pessoas.
Podemos arriscar a dizer que
graças à construção de modelos mentais o indivíduo primitivo, o hominídeo,
nômade, solitário, perdido nas paragens perigosas do Planeta, conseguiu
sobreviver e prosperar. Graças à construção de modelos mentais foi possível
àquele indivíduo se tornar Homo Sapiens e, mais tarde Homo Sapiens-Sapiens.
A nova sociedade do conhecimento
e da informação, que evolui desde a metade do século 20, está a exigir das
organizações novos rumos e novas posições sociais e econômicas para uma
sociedade onde todos ganhem incluindo o próprio Planeta.
Não estou aqui defendendo
princípios relacionados com os propalados sobre aquecimento e desaquecimento
global, mesmo porque as mudanças climáticas são um processo natural da própria
existência do Planeta no Cosmo, desde que este Ente se consolidou na
diversidade cósmica, ressalvados os erros cometidos pelo homem em sua ambição
negativa em busca da riqueza material em detrimento da riqueza natural.
O que quero tratar como
Administração Integral está dentro de um contexto que vem sendo discutido por
vários programas científicos em diversos países, em especial no Ocidente. Cito
dois entre vários sites que vêm
tratando destes temas que são: http://www.integralworld.net, que tem como um
dos principais mentores o Ken Wilber, e o http://ions.org/
(de onde coletei a epígrafe deste artigo). Não podemos esquecer, aqui, a
contribuição de T. Chardin que acenou com os primeiros passos para a designação
dos conteúdos destes Pilares ou Corpos
de Ser que estamos aqui expondo.
A Administração Integral ocorre
dentro de um contexto que nasceu no Instituto Integral (II) como um dos braços
denominado de Integral Management. Outros braços deste Instituto são:
Integral Psychology, Integral Politics,
Integral Medicine, Integral Education, Integral Law and Criminal Justice, Integral
Arts, Integral Ecology, Integral Spirituality.
Nossa preferência por
Administração Integral em lugar de Gestão Integral deve-se a que, segundo o
propósito que imprimimos no Ambiente
SHENG Administrar é superior e mais amplo que Gerir. Mais ainda, na
qualificação profissional sempre estamos discutindo o papel do Administrador e
não do Gestor, visto que este é um apêndice daquele ou um suporte para a
realização do Fazer, enquanto aquele é o construtor do mapa de viagem que
requer ou exige muito do Pensar.
Considerando em sentido
estratégico, o Administrador em uma organização deve Pensar sistemas
estratégicos e prospectivos para um negócio enquanto o Gestor deve ocupar todo
o seu tempo para fazer acontecer as estratégias pensadas, ou seja, gerenciar o
fazer certo e sempre da primeira vez as coisas dentro do negócio.
Entre os membros do Integral
Business encontram-se alguns nomes que já são nossos conhecidos em disciplinas
de Administração. Aqui está a composição atual do quadro de membros fundadores
deste braço do Instituto: Warren Bennis, Bob Richards, Fred Kofman, Sam Bercholz, John Forman,
Tony Schwartz, Ian Mitroff, Jim Stuart, Eric Klein, Bob Anderson, Joann
Neuroth, John Cleveland, Marilyn Hamilton, Michael Putz, Daryl Paulson, Tami
Simon, Leo Burke, Geoffrey Gioja, Michel Bauwens, Paul Landraitis, Rick
Strycker, Larry Greene, Yasuhiko Kamura, Deepak Chopra, Jordan Gruber, Byron
Belitsos, Fred Studier, Joe Firmage.
O
Instituto trabalha para realizar sua Missão que é: Despertar
a humanidade para a autoconsciência total. Administrar no sentido de uma
autoconsciência holística é também o propósito principal de uma Administração
Integral como estamos formulando e vimos discutindo em nossos artigos, ensaios
nos meios que temos à disposição e, sobretudo, nossos Blogs.
Vale ressaltar que está entre os
propósitos do IONS também desenvolver a conscientização do ser e busca de sua
total conexão com o sentido da vida. Segundo sua missão, o IONS pretende Avançar com a ciência de consciência e experiência humanas para servir à
transformação individual e coletiva.
As nossas atividades no Projeto
SHENG são desenhadas tendo como escopo a busca do equilíbrio destes quatro
pilares, modelos ou Corpos de Ser
que apresentamos aqui, e dos quais iremos discutir com mais detalhes sempre que
possível neste e outros Blogs. Consideramos a equilibração destes pilares a
melhor forma de sustentabilidade para o homem e para o Planeta.
Os demais discursos sobre
desenvolvimento sustentável e outras modas que os chamados experts oferecem aos consumidores de artigos e relatórios
acadêmicos são meros arranjos para atrair (e, às vezes, dominar) o senso comum
e marcar presença no ambiente comunicacional popular e científico dos países,
em particular aqueles em desenvolvimento.
Pão, Paz e Liberdade
Por uma sociedade cooperativa e mais educada
Antes de imprimir pense no Meio Ambiente e nos Custos
Visite os Blogs:
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http://pt.netlog.com/jovinomoreiradasilva
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http://blogs.universia.com/dialogos
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