O Ensino sozinho dificilmente orienta a
pessoa para uma real (e significativa) educação, que resulte em alguma forma de
Aprendizagem, sobretudo no modelo
pedagógico que predomina no processo educacional brasileiro
Infelizmente
a Didática de Comenius não nos ajudou
em nada para a educação e o desenvolvimento das pessoas e estamos atrasados 300
ou 400 anos em termos de educação e desenvolvimento humano. Este atraso vem se
acumulando de forma perniciosa e as famílias que se formaram com base neste
modelo ficaram acéfalas (ou com microcefalia intelectual) em termos de educação
doméstica. Isto de alguma forma tem hoje como repercussão, em maior ou menor
grau, o elevado índice de violência que está destruindo com a juventude do
país, além de influir na escassez de profissionais creativos[1]
e inovadores. Com isso, o campo fica aberto para a circulação e tráfico de
drogas e armas que são usadas para intoxicar a massa e arma-la contra o sistema
falido; e (os pedagogos ideologizados) por não terem onde se apoiar – seja em
sentido técnico, seja científico e filosófico – apela para a vulgaridade,
propagando que o que está ocorrendo na sociedade é próprio dos anarquistas. Não
é verdade; isto porque todo o assentamento político atual no país desconhece a
ciência política e, menos ainda, a filosofia Anarquista. São poucos os que
leram algum texto sobre anarquismo e isto ocorre com muitas filosóficas políticas.
O lado
triste (ou fraco e pobre, para não dizer medíocre) deste fato é a formação de
uma massa de seguidores cegos ou no máximo míopes, que facilmente são
manobrados e tratados nas organizações como meros recursos [...], quando lá
conseguem chegar.
O
ensino, em sua forma isolada, tende a gerar comportamentos (competências,
visão, foco, etc.) reativos nas pessoas. Com isso as pessoas se sentem
produtivas (sem nada produzir, efetivamente, por conhecimento próprio), sem, ao
menos, perceber que sua cegueira ou ignorância se deve à repetição de soluções
que lhes foram impostas e não aprendidas por intuição e creatividade próprias.
Estamos instruindo as crianças, jovens e adultos para dominarem apenas o
pensamento linear e excluir o pensamento sistêmico. Vale citar que:
A base
de toda pedagogia anarquista é, obviamente,
a liberdade. Toda coação e toda imposição não só constituem em si mesmas
violações aos direitos do aluno, senão que também deformam sua alma para o
futuro e contribuem para criar máquinas ou escravos em lugar de homens livres.
(CAPPELLETTI, Cap. 11, E-Book, 2013)
A
Administração Integral está mais interessada no des-conhecimento, não apenas no
conhecimento que as pessoas dominam, porque conhecimento é passado, algo já
concluído e terminado; é erudição, ao qual não se pode mais acrescentar nada,
enquanto que des-conhecimento é presente e pode contribuir para a formação de
futuros que ainda não aconteceram.
O
processo de ensino em vigor no Brasil tende a violentar a intimidade da pessoa, como colocou Philipe Perrenoux em
uma entrevista dada no programa de televisão Roda Viva, TV Cultura (em 2003),
além de lhe tirar a liberdade de
aprender a pensar e a de crear seus próprios pensamentos, suas próprias
respostas. Aqui reside uma das diferenças entre Ensino e Treinamento, próprios
da Pedagogia, e Aprendizagem e
Desenvolvimento de Pessoas, próprios da Educação. Ainda existem pessoas e
profissionais que confundem estes termos (educação e pedagogia) colocando-os em
um único sentido ou conceito.
No Ensino (ou através dele) a pessoa
adquire ideias e soluções já criadas e as repete por toda a vida
(especialização, rotina). Na Aprendizagem
(ou através dela) a pessoa constrói pensamentos e valores, elabora e soluciona
problemas a partir da percepção interrogativa dos fenômenos e sua respectiva
interpretação e desenvolve suas próprias soluções para os problemas
identificados. Creatividade e Inovação são próprias da Aprendizagem; Operação,
Aplicação Prática e Criatividade são próprias do Ensino.
No
primeiro caso (ensino) o indivíduo fica dependendo do raciocínio lógico,
geralmente repetindo o que já foi interpretado por outros, no segundo caso
(aprendizagem) a ênfase começa no pensar não-lógico e soma-se ao lógico após
interpretação do próprio ator (ou pensador-aprendiz). Segundo De Bono, “A
lógica é mais um ‘mecanismo de comunicação’ do que um mecanismo de pensamento”.
E mais: quando se trata de promover o amadurecimento emocional a percepção se
torna mais importante que a lógica e De Bono salienta: “A lógica não muda as
emoções; mas quando a percepção muda, as emoções também mudam”. (Op. Cit. 2000,
p.39 e 50). Aqui se encontra a base fundamental de nosso ciclo APOR (Atenção,
Percepção, Observação, Reflexão).
Outra
distinção diz-nos que o ensino ajuda
a fixar soluções (consequências) para
problemas já identificados (Pensamento Reativo, conforme alguns autores, e
Comportamento Reativo, segundo o modelo que aqui estou reelaborando), enquanto
que a aprendizagem ajuda a
identificar, a partir da atenção, percepção, observação e reflexão (Ciclo APOR) dos fenômenos (deterministas ou
não-deterministas), os diversos problemas (questões, fatos, fenômenos,
pesquisas) existentes no ambiente organizacional, selecionar as variáveis
dependentes e independentes; escolher o método (convergente ou divergente);
formular as hipóteses ou soluções; filtrar as alternativas e escolher as
ferramentas de ação adequadas; aplicar as ações para alcançar os resultados
desejados (visão), tornando-as (proatividade) em atividade (reatividade
positiva) construtiva e controlada para serem postas em prática (novos padrões)
com o propósito de colocá-las em beneficio do conjunto (equipe, comunidade,
organização, etc.).
Outro
ponto importante a salientar é o que considera o ensino como função
(impositiva, reativa, dominadora) do
mestre (Ensinador); enquanto
que a aprendizagem é considerada
como processo (creativo,
transformativo, proativo, colaborativo, cooperativo, amorativo, humorativo,
humanizativo, etc.) do aprendiz
subsidiado, sempre que necessário, pelo facilitador, coach ou mentor (Aprendedor); cabendo ao aprendiz
depositar a confiança ao declarar-se conhecedor de sua ignorância (insipiência)
e seu interesse em ser ajudado, em ser formado a partir de uma aprendizagem
efetiva, sendo respeitado e não violentado em sua intimidade. Aqui podemos
inserir uma assertiva que salienta que o Ensino bloqueia a mente da criança e,
consequentemente, do jovem e do adulto, enquanto que a Aprendizagem promove o
desbloqueio e a abertura da mente para proporcionar a creatividade.
Para
uma leitura que trata também destes elementos sugiro o livro A Avaliação
Profissional e o Processo Educacional Brasileiro (2004). Neste livro
discuto de forma abrangente as questões relacionadas com a educação,
considerando o ciclo EPEA (Extensão,
Pesquisa, Ensino e Aprendizagem)
como sendo o cerne de um sistema educacional proativo e a base para uma
Educação Integral, ao qual agora estou agregando o Processo Dinâmico LAIC (Leitura, Aprendizagem,
Informação, Conhecimento).
Para
atender à primeira função (do mestre) o estudante (a pessoa insipiente) é
forçada a aceitar as soluções desejadas (regras) que são apresentadas pelo Ensinador, sem direito a contestar
(cassação da liberdade) a sua validade no ato da ocorrência do fato, para não
ser penalizado (reprovado no exame de uma disciplina). O Ensinador impõe soluções
uma vez que lhe coube (somente a ele) identificar o problema (as suas variáveis
e as possíveis soluções). O Ensinador é um Erudito, portanto tenta transmitir o
que ele acumulou: o passado. O
Ensino realiza o Que e o Como cabendo ao aluno apenas a obrigação de fixar
(decorar) aquilo que o Ensinador explicou.
Para
atender à segunda função (do processo) o estudante (a pessoa insipiente) deve
estar disposta a investigar e
reconhecer sua ignorância (igual a falta de saber e vontade de aprender) e sua
vontade de conhecer. Como ele ainda não sabe as soluções do problema que acabou
de identificar (?) nos fenômenos considerados, percebidos ou observados, ele
necessita (e é obrigado a) crear essas soluções
e, para isto, não deve ter medo de errar.
Neste caso, o “erro é uma benção”, como diz um aforismo japonês, porque somente
a partir dele podem-se identificar as possíveis soluções (hipóteses), experimentá-las e escolher a melhor, que agregue maior
volume de valor, e a pessoa, neste processo, se torna um A-prendiz (Ser Livre) para voar sozinho. Veja a narrativa a seguir.
 Existem
algumas histórias de ficção que ajudam a compreender esta metáfora do Ser Livre
e uma delas é a de Fernão Capelo Gaivota
(BACH, s. d.). Nesta história a recusa de Fernão em ser mais uma mera gaivota
como seus companheiros é um exemplo de luta contra o seu Ensinador que queria treiná-lo (adestrá-lo) apenas para conseguir
garantir sua alimentação. Para a maioria,
o importante não é voar, mas comer. Para esta gaivota [Fernão], contudo, o importante não era comer, mas
voar (salienta BACH, s.d., p.15). Fernão desejava ter um Aprendedor que lhe permitisse escolher
entre comer e voar; comer, ainda que, com algumas raras
orientações possíveis, qual a sua solução para o voar, o pescar, o reunir-se em
bandos, e não lhe impor essas (as dele, do Ensinador) soluções. O Caminho de Fernão assemelha-se ao
itinerário (caminho) do herói
segundo Campbell (citado por KOFMAN, 2001, p.168). Fernão reconhece sua
ignorância, sua insipiência, seu des-conhecimento – primeiro passo
para a busca da sabedoria –, e isto o ajuda a definir uma visão para a sua vida. Ser sábio é saber-se des-conhecedor e isto
Fernão logo aprendeu. Ao afirmar onde deseja chegar, Fernão também
se preocupa com o prazo, com as metas e define um foco. Ele identifica um
problema em sua existência: Por
que ele deveria ser igual às demais gaivotas? E como ele deveria SER? E,
mais: O que ele deveria fazer para
alcançar aquilo, aquele desejo, aquele sonho que ele desejava SER, o de
aprender a voar? Ele viu longe.
A visão longa (de longo alcance, de longo prazo) é uma arte própria dos visionários, dos líderes proativos, mas
só é importante se conseguir alcançar metas e focos ousados (em curto prazo).
Isto é próprio das pessoas a-prendizes
e, raramente, é encontrado nas pessoas a-lunas
ou dependentes de en-sino. E ao
negar-se diante do que se prometera após ouvir o chefe do bando, Fernão
torna-se livre. As promessas de momentos
antes estavam esquecidas, varridas por aquele enorme vento rápido. E, contudo,
não sentia remorso por não cumprir as promessas que fizera a si próprio. ‘Essas
promessas são só para as gaivotas que aceitam o vulgar. Quem conseguiu chegar à
excelência da sua aprendizagem não tem necessidade desse tipo de promessa’.
São as palavras contundentes de Fernão, as quais se assemelham ao sentido que
se dá sobre organizações de aprendizagem.
Como
afirma Kofman (2001), a aprendizagem não
é algo que ‘outro lhe dá’ senão um desenvolvimento de competências pessoais que
realiza por si mesmo (possivelmente com a ajuda de outro). Ao proceder
assim, a pessoa começa a sua viagem a partir do nível de ignorância (insipiência) para o nível de iniciante (incipiência),
em seguida para o nível de incompetência
e deste para o de competência; e
assim, durante toda a vida, estamos sempre circulando, de um nível a outro,
porque sempre existe algo novo, desconhecido, que necessita ser aprendido por
nós. Este é o Caminho do Aprendiz. Deixar de ser uma mera gaivota ou de ser
mais uma ovelha (ver história do tigre que se criou no meio de um rebanho de
ovelhas, cf. KOFMAN, 2001); é o desafio de todo aprendiz para assumir a
responsabilidade de aumentar sua competência (KOFMAN, 2001, p.187).
Considero
aqui que a aprendizagem tende a conduzir o a-prendiz mais efetivamente a
acumular certo volume de aptidões que vão resultar de forma importante para a
construção das habilidades essenciais e, por consequência, na construção da
maturidade do indivíduo. Yus (2002) procura mostrar esta discussão quanto à educação
em relação à individualidade do indivíduo. Neste sentido, este Autor considera
válido que
O estilo de aprendizagem depende de dois
fatores: as habilidades perceptivas (significados com que captamos a
informação: abstrato ou concreto) e as habilidades de pensamento (formas em que
organizamos, sistematizamos e dispomos da informação: sequencial ou aleatória).
A combinação dessas habilidades se dá a partir de quatro tipos básicos de
estilo: organizado
(concreto-sequencial), inventivo (concreto-aleatório),
analítico (abstrato-sequencial) e sensitivo
(abstrato-aleatório), faz com que cada um
deles seja mais receptivo para determinados tipos de atividade. (YUS, 2002,
p.57)
Enquanto
o alumni
(a-luno, equivalente a “sem luz”, não iluminado) se mantém como um receptor passivo do ensinamento,
portanto submisso às ideias e às mensagens do Ensinador; o a-prendiz vai mais longe, ele é mais corajoso e ousado, portanto
proativo e aceita, ou não, as ideias do seu Aprendedor, e faz delas sua base de
aprendizagem, ou não.
Ao
contrário do aluno, o aprendiz não tem medo de errar porque
sabe que no erro se encontra alguma oportunidade significativa para aprender a
ser competente. Errar tendo como base o Pensar é diferente do errar com base no
decorar (Fazer). Ele age como um ator proativo diante de cenários graças a sua
visão prospectiva, ou seja, posicionada no longo prazo, no futuro, sem perder o contato com o mundo hoje (presente). O autêntico
aprendiz se permite cometer erros sem recriminar-se, pois sabe que a única maneira
de aprender é tratar de fazer coisas que excedem sua área de competência
(KOFMAN, 2001, p.187).
Vale
salientar a guisa de conclusão deste tópico, a relação que existe entre ensinar
ou colocar na cabeça de outrem pensamentos e ideias que não foram criadas por
ele, e entre aprender e pensar ou criar seus próprios pensamentos. Na primeira
situação o indivíduo não é dono de suas ideias, ou melhor, ele não constrói
ideias próprias. Em resumo, ele não é um pensador e também não poderá ser
creativo. No máximo poderá ser criativo na realização das operações, das suas
atividades. Como expressa Basin (2003, p.129)
Pensar é a única avenida para tornar-se
criador consciente. Só o pensamento original tem energia potencial suficiente.
O pensamento de outrem que você memoriza não tem potencial criativo, a não ser
para quem o pensou inicialmente. Para ser criativo, a estrutura interna do
pensamento precisa ter potencial para tornar-se uma forma-pensamento.
Neste
raciocínio repousa uma afirmação que formata minha teoria pedagógica/andragógica
voltada para a liberdade através do pensar ou para o a-prender e isto é o que
menos se faz nas escolas e nos cursos desde o jardim de infância até o curso
superior.
O
indivíduo não aprende nada nas nossas escolas senão apenas a memorizar alguns
pensamentos de outros indivíduos. Não aprender a pensar, a perceber e a
observar é um caminho que leva a pessoa a se tornar algo inútil ou mesmo
insignificante para o mundo porque não foi dotada de energia suficiente para
auto-organizar-se e ampliar sua consciência do mundo; como é própria da segunda
situação da assertiva anterior. Ainda dentro do raciocínio de Basin (2003,
p.129) encontrei uma proposição que coincide com as minhas ideias sobre o que
se tem denominado de pedagogia, como seja:
Infelizmente, as escolas não ensinam nem
incentivam os alunos a pensar. O sistema educacional está todo baseado em
estudar e memorizar o que foi dito ou feito anteriormente. O pensamento
original não é bem-vindo. Como você pode conhecer a arte de pensar, se ninguém
lhe ensinou? A maioria da população precisa compreender que a única maneira de
sair de uma situação indesejável é fazer algo que esteve evitando toda a sua
vida. As pessoas têm de “fazer seu próprio pensamento”. Precisam estudar e
praticar a arte de pensar. (BASIN, 2003, p.129).
No
momento em que a pessoa começa a aprender a pensar tende a sair de sua caverna
mental, na qual esteve o tempo todo aprisionada pelos pensamentos de outras
pessoas, e inicia seu processo de voar sozinha; isto tende a conduzi-la na
direção do conhecimento proativo, e somente através deste é que o homem começa
a nascer verdadeiramente. De acordo com Buzzi (1988, p.15),
Foi
Parmênides de Eléia (540-450 a. C.), pensador da Grécia antiga, quem por
primeiro mostrou, num discurso incomparável, que nosso pensamento está na
necessidade de ir além de si... em direção ao real, à procura do ser. Por
causa disso precisa aprender a pensar. Quanto mais aprende a pensar,
mais se torna conhecimento que deixa transparecer que ao pensar se torna
semelhante ao ser. (Grifo acrescentado). (BUZZI, 1988, p.15)
Portanto,
para seguirmos no sentido de uma Administração Integral, na qual o homem esteja
sempre posicionado como a parte pensante do processo, é preciso que ele aprenda
a pensar; e para isto torna-se necessário que o ensinamento seja substituído
pela aprendizagem, o treinamento pelo desenvolvimento, desde a escola até à
organização, e que as próprias escolas e faculdades se tornem organizações de
aprendizagem. Precisam seguir um processo LAIC que envolve tanto o sistema
diretivo da organização educacional, quanto os facilitadores e mentores que vão
aplicar os elementos para estimular o processo de aprendizagem.
Para
que isto se realize a empresa deve começar a tratar seu pessoal não mais como
recurso, uma vez que recurso não pensa, apenas faz quando muito. Precisa
considerar que as pessoas são sistemas complexos e, como tais, precisam ser
livres.
Referências
BASIN,
Gennady. A arte de Se Tornar. São
Paulo: Madras, 2003.
BACH.
Richard. Fernão Capelo Gaivota. Rio
de Janeiro: Record, 2003.
BUZZI, A. R. Introdução ao Pensar. O Ser, o Conhecimento e a Linguagem.
Petrópolis: Vozes, 1989.
CAPELLETTI,
Angel J. La Ideología Anarquista. Buenos
Ayres: Libros Tauros, E-Book, Baixado de www.librostauro.com.ar em
24/12/2013.
DE BONO,
Edward. Novas Estratégias de Pensamento. São Paulo: Nobel, 2000
KAUFMAN,
Freddy. Metamanagement. Buenos Ayres:
Granica, 2001, Vol. I.
SILVA,
J. M. A Avaliação Profissional e o
Processo Educacional Brasileiro. Vitória da Conquista: UESB, 2004.
YUS,
Rafael. Educação Integral. Porto
Alegre: ARTMED, 2002.
Ý Capítulo 4 do livro “Administração Integral e
Organização Holística” em fase de revisão para publicação.
[1]
Uso em algumas frases a palavra creativo
em lugar de criativo quando estou me
referindo ao Ato de Pensar e uso a segunda forma para o Ato de Fazer. Procuro
com isto diferenciar a creatividade da criatividade usando o sentido original
da palavra no verbo criar que vem do latim creare.
Considero crear como a forma plena de
usar as habilidades cognitivas, ou seja, o Pensar em sua forma holística e criar para a forma plena de usar as
aptidões ou a capacidade para Fazer.
Curiosamente, nosso idioma é o único neolatino que usa o verbo na forma criar.
V. Hubert Rohden, Educação do Homem
Integral. São Paulo: Alvorada, 1984.