L.I.D.E.R. Ideias e Princípios

L.I.D.E.R. Ideias e Princípios
Imagem da Capa do Livro

domingo, 25 de novembro de 2018


Da Economia Material à Economia Informacional: Novos Desafios para a Administração
Ensaio
Adm. Jovino Moreira da Silva, M. Sc.

APRESENTAÇÃO*

Fazia um ano (1996) que tinha concluído o mestrado em Administração com a dissertação: A Administração Estratégica e a Visão Empreendedorial no Processo de Crescimento e Desenvolvimento Industrial – Um Estudo de Caso. As experiências vividas em cinco anos viajando para Belo Horizonte, inicialmente, a fim fazer o curso de pós-graduação LS na PUC/BH e, em seguida, frequentar o curso de mestrado presencial na UFMG, contribuíram muito para o aprendizado e para ampliar a rede de amigos e colegas que ganhei naqueles períodos.

O retorno à sala de aula nos cursos de graduação permitiu-me aplicar o que aprendi e a compartilhar os conhecimentos adquiridos, bem como a me entusiasmar para a elaboração de projetos para pesquisa e a construção de textos e artigos e aplica-los junto aos alunos.

Nas minhas andanças pelo Sudoeste e Oeste da Bahia, ao fazer uma das muitas arrumações em papéis e livros durante uma das minhas paradas, achei este texto de 1996, portanto 21 anos após o retorno às aulas, que representou o primeiro material impresso em forma de breviário para uso e discussão de alunos e colegas do curso de Administração.

O texto tem como título: Da Economia Material à Economia Informacional: Novos Desafios para a Administração, impressão de 1996, como parte das atividades que resultaram na criação do NEPAAD – Núcleo de Estudos e Pesquisas Aplicados à Administração. O núcleo tinha como objetivo (entre outros) incentivar e estimular os colegas a fazerem projetos de pesquisa e extensão bem como a escreverem artigos, ensaios e livros, o que, infelizmente, não era bem o que eles queriam e, por isso, o projeto de editoração ficou neste primeiro e único ensaio.

Porém não desanimei e, ainda que sozinho organizasse e dirigisse o núcleo, continuei provocando os colegas e alunos, desta vez criando uma revista acadêmica, uma das primeiras criadas na UESB – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia: os Cadernos de Ciências Sociais Aplicadas que, felizmente, continua ainda a ser editada pelos colegas que assumiram o NEPAAD, alguns deles ex-alunos agora na condição de professores e com títulos de pós-graduação. Já estamos com mais de 12 números editados e colocados à disposição dos profissionais, acadêmicos, professores e pesquisadores locais, regionais e nacionais. Isto me alegra, me anima e me entusiasma.

E foi com base neste entusiasmo que resgatei e passei a reler o ensaio que escrevera há 21 anos. Senti-me como se estivesse escrito recentemente quando identifiquei no texto linhas de ideias e proposições que penso serem ainda atuais e válidas, além do que o título também não perdeu o seu valor diante do que se tem produzido no país e em várias universidades mundo afora.

Diante de este olhar atual sobre um estudo do passado, resolvi fazer um reestudo e uma revisão de conteúdo para atualiza-lo e disponibiliza-lo para os colegas e alunos reviverem comigo as ideias que foram escritas no alvorecer das mudanças que vieram a ocorrer no campo da tecnologia e informação, economia e administração. Foi um grande desafio reescrever um breviário que já se encontra esgotado. Além de algumas correções textuais, fiz uma revisão de minha tese original que havia ilustrado através de quatro estágios relacionados com dois polos ou variáveis: conhecimento e senso comum, a envolver o que chamei de quatro macrorrevoluções socioeconômicas que promoveram o desenvolvimento humano no planeta até aquela década.

Também aproveitei para acrescentar outros capítulos nos quais procuro mostrar novas ideias aplicadas ao tema e aos novos momentos de utilização plena das TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação), tema que já discutia nos tempos de mestrado e que continuei a expressar em aulas de algumas disciplinas, como a Administração Brasileira. Trata-se esta de uma disciplina que sugeri introduzir no currículo do curso da UESB, a contragosto de alguns dos meus pares, para provocar a criatividade no sentido de um estudo mais aprofundado sobre o estilo do brasileiro administrar seus negócios.

Espero que a atualização deste texto possa contribuir para discussão, análise e aprendizagem dos alunos dos cursos de graduação e provoque nos colegas e profissionais o estímulo a críticas criativas bem como também a pesquisarem mais, escreverem e publicarem suas ideias para melhorar ainda mais o desenvolvimento e aplicação dos conhecimentos das instituições locais e brasileiras.

(*) Apresentação para a edição do livro
Vitória da Conquista, 2018



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